O Termo DAO quer dizer Organização Autônoma Descentralizada, isso significa que é uma estrutura organizacional que não tem uma liderança centralizadora. A operação das DAOs é baseada na rede blockchain, e as interações ocorrem de forma autônoma através de smart contracts.
Por serem baseadas em contratos inteligentes, as DAOs utilizam a tecnologia blockchain para automatizar esses processos, garantindo transparência, imutabilidade, rapidez e segurança.
Para investir em uma DAO não requer muitos esforços dentro do contexto cripto, especialmente se você já possuir uma carteira ou wallet e já estiver habituado a comprar Ether ou Bitcoin. A única diferença seria na hora de comprar tokens de uma DAO específica, o que seria, basicamente, como comprar ações de uma empresa.
Alguns especialistas já consideram as organizações autônomas descentralizadas como as estruturas de negócios do futuro. Por isso, reunimos todas as principais informações sobre as DAOs que representam uma tendência no universo das criptomoedas.

Mas, afinal, o que significa realmente o termo DAO?
A sigla DAO abrevia a expressão decentralized autonomous organization, consideradas uma variação mais atual das comunidades on-line. Desde 2019 esse modelo vem ganhando “corpo” no mercado e já é um dos mais comentados no mercado de investidores de criptoativos.
As DAOs funcionam com contratos inteligentes, ou smart contracts, suportados pelas redes blockchain. Essas transações são feitas de forma autônoma pela internet, mas ainda assim exigem a intervenção de profissionais para realizar algumas operações de automação.
O conceito de descentralização dessa comunidade vem da estrutura organizacional ser de propriedade coletiva, que desenvolve e governa o ambiente.
A rede Ethereum foi a primeira estrutura de cripto a permitir a construção de DAOs.
Veja quais são os tipos de DAOs
Cada DAOs tem uma estrutura de acordo com os objetivos dos desenvolvedores e do mercado a que destina. De maneira geral, podemos dividir as DAOs em organizações autônomas descentralizadas de colecionadores, investimentos, filantropia, protocolos e concessões.
Por exemplo, alguém poderia ter criado uma DAO para arrecadar fundos para ajudar os ucranianos na guerra contra a Rússia.
Na contramão, a Uniswap, que opera de forma descentralizada e é uma das maiores exchanges de criptomoedas, também pode ser considerada uma DAO.
Características de uma DAO
Para que você entenda melhor a DAO, vamos te apresentar as principais características desse tipo de organização.
Como falamos anteriormente, uma DAO é diferente de organizações tradicionais pois sua estrutura de controle não é hierárquica, mas pulverizada entre os usuários. O que quer dizer que a autoridade está dividida entre os participantes.
Esse gerenciamento descentralizado acontece através de tokens de governança, que permite que os participantes detentores deles votem em momentos de tomada de decisão.
Através desse mecanismo de governança, os softwares open source (ou de código aberto) no blockchain, são capazes de realizar diversas ações como bloqueio de fundos em uma carteira, ou na permissão de transações após votação dos integrantes da organização.
Nesse sistema há a necessidade de que os participantes invistam o próprio dinheiro para “comprar” os poderes de voto. Os membros atuam através de regras preestabelecidas pelos contratos inteligentes da blockchain.
Qual é a função de uma DAO?
De forma geral, uma DAO busca organizar capital humano e financeiro com algum tipo de objetivo de investimentos em projetos e pessoas.
Desenvolveram o sistema de DAO para minimizar (se não extinguir) a intervenção governamental.
Por ser um software, qualquer pessoa pode “executar” uma DAO em qualquer lugar, sem depender da aprovação ou fiscalização de um órgão centralizador.
Esse modelo tecnológico se consolidou tanto que praticamente todos os principais aplicativos DeFi tem governança feita por DAOs, sejam por grupos de desenvolvedores ou investidores, ou comunidades impulsionadas por alguma causa.
Além disso, as DAOs administram o valor do trabalho dos usuários para distribuí-los novamente entre a comunidade, o que está diretamente ligado ao modelo proposto pela Web 3.0, onde as pessoas geram conteúdos com o objetivo de monetização.
Você já conhecia esse modelo de organização dentro do mercado cripto? Siga nossas redes sociais e fique por dentro de tudo o que rola no mercado financeiro e de criptomoedas.