O surgimento das criptomoedas representa um marco na história da economia. Uma relativamente nova forma de dinheiro baseado em criptografia, que ressignificou os fundamentos basilares das relações monetárias tradicionais e atraiu um número gradativo de entusiastas.
Atualmente, o valor total do mercado de criptomoedas gira em torno de 2 trilhões de dólares. https://www.statista.com/statistics/730876/cryptocurrency-maket-value/ – Um valor que não para de estabelecer novos recordes ano após ano, com novos investidores, grandes instituições, governos e empresas dos mais diversos setores aderindo a esta tendência global.
Para que você também possa estar conectado à chamada nova economia, preparamos um guia completo detalhado com os principais conceitos relacionados às criptomoedas. Assim como seus diferentes tipos, usos, fundamentos e o funcionamento da tecnologia que implica sua natureza absolutamente disruptiva.
O que é criptomoeda?
De maneira simples e objetiva, criptomoeda é um tipo de moeda digital fundamentada na inteligência artificial para servir às diferentes funções de dinheiro. Operam de maneira segura, descentralizada e online.
Explico.
Como funciona uma criptomoeda?
A tecnologia que permite o funcionamento das criptomoedas é a blockchain – um instrumento contábil que desempenha atributos análogos a um Livro Razão de contabilidade. Dessa forma, demonstrando e registrando as movimentações de entrada e saída dos ativos digitais em uma cadeia de blocos. Que são validados através de mecanismos de consenso inteligente.
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Entre os meios de validação de transações utilizados, dois são os principais:
- Proof-of-Work: A prova de trabalho, ou Proof-of-Work (PoW), acontece através um sistema de mineração digital na qual os usuários em rede (nós, ou nodes) disputam maior poder computacional para resolver algoritmos matemáticos complexos e verificar transações. Como recompensa, os mineradores recebem criptomoedas recém-geradas.
- Proof-of-Stake: A prova de participação, ou Proof-of-Stake (PoS), define os validadores de transações com base em critérios como o número de moedas bloqueadas na rede, o tempo de participação e a randomização, por exemplo.
A validação se dá no formato de um hash criptográfico – o resultado de uma função matemática unidirecional que gera identificadores únicos, de tamanho fixo e irrepetíveis a partir de um determinado texto ou número. Em outras palavras, um hash é como uma assinatura para um conjunto de dados, uma espécie de impressão digital determinística.
O pressuposto teórico para a segurança desse sistema é a criptografia – uma área da criptologia que tem por principal finalidade a garantia da construção de sequências algorítmicas programadas para servir como princípios técnicos no desenvolvimento e aplicação de protocolos imutáveis.
Bitcoin: a primeira criptomoeda criada.
Este arcabouço tecnológico possibilitou a origem do Bitcoin (BTC) – a primeira, mais valiosa e mais popular criptomoeda negociada atualmente, lançada em 2009 pelo seu (s) criador (as) Satoshi Nakamoto, como um ”[…] Sistema de Transação de Dinheiro Ponto-a-Ponto.”.
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A ideia de um tipo de dinheiro eletrônico descentralizado que encontra respaldo na tecnologia e no mercado para se projetar como meio de pagamento e permuta, reserva de valor e ativo de investimento, gerou uma ampliação sem precedentes para economias de todo o mundo.
Ao atrelar princípios da ideologia anarquista às ciências da computação, Nakamoto propõe uma reinvenção completa, radical e disruptiva de praticamente toda a lógica do sistema sob o qual (ainda) estamos inseridos.

Descentralização
Exatamente por firmar sua estrutura na base dos sistemas de IA e nas leis de oferta de demanda do mercado, o Bitcoin – assim como todos os outros criptoativos – assumem o caráter de autossuficiência regulatória. Em detrimento de qualquer controle central: seja por parte de governos, bancos centrais ou quaisquer agentes intermediadores nas relações financeiras estabelecidas neste âmbito.
O mercado demonstrou interesse por alternativas aos sistemas monetários em exercício, focando no bitcoin como símbolo da possibilidade de custódia absoluta do patrimônio, que se desvincula da dependência ao padrão da moeda fiduciária incorporado pelo Estado e sua política.
Por isso, o BTC está à parte de fenômenos econômicos típicos, como a inflação, taxas de juros abusivas e limitação dos horizontes decisórios, por exemplo.
Uma vez descentralizado, cabe às pessoas comuns decidirem sobre o seu valor, que cresceu progressivamente desde o seu lançamento. Valendo em torno de 40 mil dólares a sua unidade monetária, segundo a cotação atual.https://coinmarketcap.com/currencies/bitcoin/
Neste cenário de pura disrupção com os modelos tradicionais e inauguração de uma nova forma de economia libertária, diversas derivações dos princípios tecnológicos trazidos pelo bitcoin ascenderam ao longo do tempo. Assim, criando um complexo ecossistema a partir de conceitos particulares que constituem o universo da criptoeconomia.
Vamos conhecer alguns deles.
O que são as Altcoins?
As altcoins, ou moedas alternativas, são criptomoedas que surgem como opções ao Bitcoin. Cada uma delas tem propriedades, demandas e soluções próprias, embora sigam o caminho inicialmente percorrido pelo BTC.
A ETH – criptomoeda nativa da blockchain Ethereum – é a altcoin mais utilizada, com uma capitalização de mercado segundo a na cotação atual https://coinmarketcap.com/currencies/ethereum/
A rede Ethereum surge com a proposta de ampliar os horizontes de atuação na criptoeconomia aos mais variados serviços financeiros, como empréstimos, derivativos e negociação de ativos, por exemplo, a partir de protocolos que compõem o ecossistema DeFi (Decentralized Finances).
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A ETH soma-se às mais de 18.000 criptomoedas disponíveis para trade no mercado, entre os variados tipos. Esse número acompanha a tendência de expansão do mercado, que cresce ao mesmo passo de novas iniciativas. Fizemos uma lista com as 10 altcoins mais valiosas de acordo com a sua capitalização de mercado. São elas:
O que são as Stablecoins?
Stablecoins, ou moedas estáveis, são criptomoedas que, em geral, buscam atrelar o seu valor às moedas fiduciárias correntes, como o dólar, euro ou real, por exemplo.
As stablecoins têm uma função primordial em qualquer operação na indústria cripto. Seja no pareamento com outras criptomoedas durante as negociações e demais serviços em corretoras, seja na interação com os protocolos descentralizados, as moedas 1 para 1 geralmente estarão presentes.
Um exemplo de como esse lastreamento acontece é a stablecoin Tether (USDT), a maior stablecoin do mundo e a terceira maior criptomoeda dentre todas as categorias.
Basicamente, para cada 1 dólar no caixa da empresa Tether Limited – empresa por trás da stablecoin -, 1 USDT é gerado e posto em circulação. A capitalização de mercado da Tether é de cerca de 80 bilhões de dólares, de acordo com a cotação atual. Portanto, a Tether Limited tem 80 bilhões de dólares em suas reservas.
A estabilidade dessas moedas as diferenciam dos demais criptoativos, que tendem a oscilar bastante de preço, tanto em valorização quanto em desvalorização. Os diferentes tipos de tokens são alguns desses ativos.
O que são os tokens?
Um token é um ativo que representa digitalmente a propriedade sobre bens de qualquer natureza, sejam eles físicos, virtuais ou até mesmo abstratos. Justamente em razão dessa diversificação, os tokens assumem diferentes tipos, funções e finalidades.
Por exemplo, a interação com contratos inteligentes em protocolos DeFi, benefícios em jogos do metaverso, garantias de segurança, poder de decisão e participação no lucro de empresas são algumas dessas particularidades.
Tokens não fungíveis
Os tokens também podem servir como certificados digitais sobre a propriedade de itens únicos, como bens personalizados, objetos raros dos quais restam um único exemplar, ou unidades limitadas de uma coleção. Esses são os chamados tokens não fungíveis (NFTs).
Obras de arte, terras, imóveis, músicas, fotografias ou vídeos, por exemplo, podem ser submetidas ao processo de tokenização, convertendo para o digital a propriedade sobre itens físicos, virtuais ou até mesmo abstratos.
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Por serem ativos únicos, os NFT’s têm um preço bastante subjetivo, podendo valer do zero aos milhões de dólares, em geral variando de acordo com o interesse do mercado sobre eles.
Qual a diferença entre os tokens e as criptomoedas?
Toda criptomoeda é um token, mas nem todo token é uma criptomoeda.
Diferença:
- As criptomoedas são os tokens nativos das próprias blockchains, projetadas em conjunto à arquitetura geral da rede e operando em suas diversas aplicações internas conforme a sua programação.
- Os tokens dos demais tipos são ativos suportados por blockchains já existentes, aproveitando o suporte oferecido pela rede para desempenhar uma ou mais funções específicas.
Como investir em criptomoedas com segurança?
Os métodos básicos para adquirir criptomoedas são os seguintes:
- Compra de criptomoedas
- Mineração de criptomoedas
- Criptomoedas como forma de pagamento
Compra de criptomoedas
Comprar criptomoedas com segurança depende muito do meio pelo qual isso é feito. Dois métodos se destacam:
1. Corretoras centralizadas
A maneira mais comum e com o maior volume de negociação de ativos digitais é a utilização das exchanges centralizadas – plataformas online para a compra e venda (dentre outros serviços financeiros) de criptoativos.
Por isso, identificar as corretoras com longo tempo de mercado, reconhecimento no setor e histórico ilibado, é um ponto de partida para você criar a sua conta e começar a negociar com segurança.
Com o tempo, as maiores e mais consolidadas exchanges centralizadas do mundo, como a Binance, Huobi, Gate.io, FTX, entre outras, desenvolveram um sistema de segurança robusto a partir de recursos como a autenticação de dois fatores (2FA) – uma medida que indicam uma série de outras ações evolutivas em soluções de estabilidade.
Além da segurança, as exchanges facilitam muito os processos de negociação em relação aos outros métodos, com funcionalidades que vão desde depósitos de moeda fiat via PIX direto da sua conta bancária, um extenso portfólio de ativos disponíveis, suporte ao usuário e diversas outras implementações que contribuem para plataformas cada vez mais completas e intuitivas.
Por outro lado, o caráter centralizado dessas corretoras pode ser observado em dois aspectos chaves:
● KYC/AML: para que seja feita a abertura de conta nessas corretoras, o processo de verificação KYC/AML solicitado exige que o novo usuário forneça os seus dados pessoais de identificação para os prestadores de serviço – tal como ocorre na abertura de uma conta bancária regular.
● Custódia: todos os ativos negociados nas plataformas estão sob a custódia das corretoras. Por exemplo, se você compra uma criptomoeda e mantém o ativo na corretora, ele estará exposto aos mesmos riscos citados acima
2. Corretoras descentralizadas
Em contrapartida às exchanges centralizadas, as corretoras descentralizadas (DEX’s) oferecem uma plataforma na qual é possível comprar e vender criptoativos sem qualquer verificação de dados pessoais, como nome, sobrenome, endereço, RG, CPF ou demais documentos de identificação.
DYdX, Uniswap, 1inch, PancakeSwap e SushiSwap, são alguns exemplos das plataformas que compõem o ecossistema das finanças descentralizadas (DeFi).
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Embora não sejam usadas com tanta frequência em comparação com as corretoras centralizadas, as Dex’s são a primeira opção para quem procura mais privacidade, tanto em relação à observância de governos e bancos centrais quanto a empresas do setor cripto.
Por outro lado, a responsabilidade pela custódia das suas frases-sementes (uma espécie de chave privada formada por um conjunto de 12 a 24 palavras), e, portanto, aos seus criptoativos, é inteiramente sua.
Por isso, os protocolos descentralizados não oferecem suporte para perda de acesso, e se isso ocorrer, você perderá seus fundos permanentemente.

Mineração de criptomoedas
Como dissemos, a mineração de criptomoedas consiste em incluir transações em um bloco e anexar esse bloco ao blockchain. A validação da transação é feita pelo node que fornece a prova de trabalho, que ocorre no fornecimento de poder computacional suficiente e é dada na forma de um hash.
Em média, a cada dez minutos os mineradores devem fornecer a prova de trabalho para que se qualifiquem e ganhem o direito de validar novas transações, de modo a diluir qualquer risco de fraude, além de viabilizar a emissão de novas criptomoedas em circulação de acordo com o princípio da previsibilidade.
Uma dupla recompensa é concedida: o minerador recebe as criptomoedas recém-geradas, além das taxas das transações anexadas ao bloco.
Por exemplo, no caso da mineração do bitcoin, a recompensa é de 6.125 bitcoins. Inicialmente, entre 2009 e 2012, o valor era de 50 bitcoins.
O valor da recompensa diminui a cada 4 anos devido a um fenômeno chamado Halving, que corta pela metade o subsídio em bloco.
Entre 2012 e 2016, 25 bitcoins era o valor pago. Entre 2016 e 2020, baixou para 12,5 bitcoins. Em maio de 2020, a rede bitcoin passou por outro halving e o subsídio dado é o que os mineradores recebem atualmente. O próximo Halving do bitcoin está programado para ocorrer em 2024.
Mineração de altcoins
Na teoria, qualquer um pode ser um minerador. Contudo, na prática, a performance exigida pelo processo de mineração – dependendo da criptomoeda – ocorre através de um supercomputador com grande potência, velocidade e preço.
Os equipamentos para minerar bitcoins, por exemplo, ficam mais caros a cada dia. Geralmente o Bitcoin é extraído usando equipamentos ASIC especializados (fabricados para um único propósito de hashing SHA256).
Além de serem caros, os mineradores ASIC não são nada silenciosos e representam um investimento financeiro bastante arriscado.
Porém, uma alternativa realista a isso é a mineração de altcoins, que podem ser mineradas em até mesmo em computadores domésticos com o auxílio de uma placa de vídeo GPU.
Obviamente, o rendimento com um tipo de mineração que pode ser feita em sua casa tendo um laptop como ferramenta, não será o mesmo faturamento gerado pelos grandes aglomerados de máquinas mineradoras. Ainda assim, o retorno do investimento em mineração de altcoins é incerto.
É necessário ter em vista a relação entre esse rendimento e consumo de energia elétrica, por exemplo. Em muitos casos, os custos com o gasto de energia são superiores ao valor das criptomoedas mineradas.
Criptomoedas como forma de pagamento
Um outro método para obter criptomoedas é aceitá-las como forma de pagamento em seu negócio. Para isso, já contamos com serviços inovadores aqui no Brasil que permitem essa negociação de maneira simplificada e sem taxas.
É o caso da CapPay, um serviço de gateway de pagamentos multimoedas do Capitual. Essa solução oferece a possibilidade de aceitar criptomoedas como forma de pagamento para consumidores e empresas de todos os portes e segmentos, sejam elas físicas ou virtuais.
O serviço não cobra taxas de transações e você pode gerenciá-lo diretamente do seu smartphone. Saiba mais sobre o CapPay
Quais são os riscos de investir em criptomoedas?
Uma série de fatores precisam ser considerados para iniciar a sua incursão pelo universo das criptomoedas. Uma boa gestão dos risco envolvidos é um deles e pode ser uma grande aliada para fazer isso da maneira certa.
Volatilidade
Tal como em qualquer operação com ativos de renda variável, é preciso considerar se você pode arcar com o risco de flutuações da taxa de câmbio.
Se você procura aplicar o seu dinheiro com baixos riscos e rendimentos modestos, por exemplo, certamente deve reconsiderar a aplicação de capital nesta classe de ativos.
O fato é que as criptomoedas são altamente voláteis, com movimentos de altas e quedas repentinas mais frequentes do que os vistos em ativos mais tradicionais.
No entanto, a possibilidade de surfar nessas ondas de oscilação oferecem a oportunidade de ganhos mais expressivos, impensáveis em qualquer outro mercado de investimentos.
Portanto, assim como em qualquer investimento, conhecer o seu perfil de investidor vai te dizer, inclusive, se os criptoativos são ou não o aporte certo para você. Se você está disposto a assumir os riscos da volatilidade, só vai.
Riscos técnicos
Lidar com tecnologia envolve também a natural possibilidade de eventuais imprevistos técnicos. Em geral, problemas operacionais em protocolos e serviços de diferentes segmentos acabam por expor o investidor às consequências práticas dessas falhas.
Serviços em fase experimental e empresas com baixa classificação de mercado são as mais propensas a isso. Logo, escolha seus parceiros de negócio com bastante critério.
Golpes
Embora a tecnologia das criptomoedas ofereça o suporte para operações altamente seguras, o mesmo não se pode dizer do seu mercado. É comum estar exposto a tentativas de golpes dos mais diversos tipos.
Esquemas de pirâmide, empresas falsas, venda de falsas criptomoedas antes do seu lançamento e mineração em nuvem são alguns dos mais comuns.
Como identificar uma boa criptomoeda para investir?
Selecionar uma boa criptomoeda para investir envolve escolher entre as mais de 18 mil criptomoedas atualmente disponíveis no mercado.
Para reduzir as chances de erro, separamos alguns passos fundamentais que você deve seguir em sua análise.
- Faça uma análise do White Paper.
- Faça uma avaliação do roadmap.
- Confira se o projeto está resolvendo um problema real.
- Considere o potencial de impacto do ativo no ecossistema cripto.
- Pesquise a equipe por trás do projeto.
- Conheça a comunidade que se reúne em torno de um projeto.
- Avalie a capitalização de mercado.
- Certifique-se de que a cripto esteja listada em uma boa corretora.
- Faça uma projeção alinhada aos aspectos políticos e socioeconômicos.
- Acompanhe o percurso do projeto.
Esses critérios respondem aos princípios da Análise Fundamentalista (FA) de criptomoedas, uma maneira de buscar os dados e informações sob os quais os projetos estão baseados e analisá-los de maneira crítica.
No entanto, a tentativa de determinar se investir em um ativo específico é uma boa decisão ou não é mais eficaz quando realizada em conjunto com outras formas de análise, como a Análise Técnica (TA), por exemplo.
Como armazenar criptomoedas com segurança?
Saber onde guardar os seus ativos digitais depois de comprá-los é uma etapa importante do seu investimento. Três principais métodos de armazenamento de criptomoedas são os mais utilizados. São eles:
- Wallets de criptomoedas
- Criptobancos
- Corretoras
1. Wallets de criptomoedas
Uma carteira de criptomoedas, ou wallet, é o lugar onde o usuário irá gerenciar as suas chaves privadas usadas para o acesso aos bitcoins. Ela pode ser dividida em duas categorias básicas: online e offline.
- Wallets Online, também chamadas de carteiras quentes (hot wallets), são carteiras processadas por dispositivos conectados à Internet, permitindo operações em smartphones, tablets ou computadores. Sua base na nuvem as torna mais vulneráveis a invasões externas.
- Wallets Offline: também conhecidas como carteiras frias (cold wallets), guardam o endereço e a chave privada do usuário em algo que não está conectado à internet, como em um papel, um dispositivo hardware ou até mesmo na memória. Embora seja considerada mais segura em relação a ataques hackers, dá a oportunidade para que o seu inimigo, nesse caso, seja você mesmo – o usuário deve sempre manter as chaves privadas sob seu acesso, controle e responsabilidade exclusiva. Caso perca as chaves, perderá também as suas moedas.
2. Criptobancos
Desde o início do bitcoin há mais de uma década, a criptoeconomia evoluiu ao ponto de conduzir o surgimento de instituições financeiras projetadas para prover a infraestrutura e segurança de serviços bancários às criptomoedas.
Aqui no Brasil, essa evolução nos trouxe o Capitual, um banco digital multimoedas que permite operações com várias criptomoedas e diversos outros ativos em uma conta bancária inovadora.
Com a conta digital do Capitual, você pode armazenar suas criptomoedas nas CapWallets: carteiras incorporadas à sua conta que oferecem acesso a um portfólio diversificado de ativos. Você consegue criar quantas CapWallets desejar e personalizá-las como preferir.
O sistema integrado do Capitual comporta diversas funcionalidades como conversão instantânea de criptomoedas, PIX ilimitado, pagamentos, depósitos e diversos serviços a taxa zero.
Com o Capitual, também é possível sacar as suas criptomoedas direto dos caixas eletrônicos da rede Banco24Horas, presentes em todos os estados do país.
Caso você opte por essa opção para guardar suas criptomoedas, clique aqui e faça a sua CapConta. É totalmente gratuito.
3. Corretoras
Uma outra opção é simplesmente manter as suas criptomoedas na exchange que usou para comprá-los. Porém, esta opção de armazenamento pode compartilhar algumas das fragilidades que observamos nas wallets online.
Em agosto de 2021, um ataque hacker à corretora de criptomoedas Poly Network rendeu um prejuízo de 611 milhões de dólares para a plataforma e seus usuários, caracterizando o maior roubo de criptomoedas da história.
O caso não é isolado e várias outras invasões a corretoras de criptomoedas já foram registradas. Por isso, examine bem as exchanges antes de decidir manter e negociar seus bitcoins em uma delas.
Caso você opte por manter suas moedas em sua conta da corretora, esteja ciente de que tecnicamente elas ainda estão sob custódia da exchange e, por conseguinte, em uma eventual invasão à plataforma, provavelmente você não terá essas moedas de volta.

Perspectivas para o futuro das criptomoedas
Não resta qualquer dúvida de que a tecnologia das criptomoedas ascende progressivamente em um movimento de adesão geral. É simplesmente impossível negar o seu caráter verdadeiramente revolucionário no que tange às relações financeiras, a maneira como funcionam hoje e as bases sob as quais estão tradicionalmente estruturadas.
Não é de se estranhar que grandes empresas e governos do mundo inteiro tenham voltado os seus olhares para isso, enxergando para além do mundo que nos acostumamos a viver e ressignificando as perspectivas sobre uma nova realidade que surge.
Para muitos, foi preciso mais de uma década desde o surgimento do bitcoin para que essa visão fosse ampliada. Para alguns, isso ainda não é evidente hoje. E outros, isso é só o início de uma mudança profunda na maneira como as relações socioeconômicas tendem a se organizar daqui pra frente.
CoinGecko
- EthereumETH – USD 309,414,364,078
- BNBBNB – USD 61,521,562,823
- XRPXRP – USD 35,089,031,134
- TerraLUNA – USD 34,946,307,436
- CardanoADA – USD 26,855,066,681
- SolanaSOL – USD 26,370,640,863
- AvalancheAVAX – USD 19,600,855,277
- Polkadot DOT – USD 17,676,635,598
- DogecoinDOGE – USD 15,398,099,017
- Shiba InuSHIB – USD 12,297,253,640