Se o poder de compra está diminuindo e os preços crescendo proporcionalmente, é bem possível que a economia esteja passando por um período de inflação. Para não ter prejuízos, escolher bons investimentos como os criptoativos tem sido não somente uma solução para economias com grande volatilidade, como também, tem sido um fator decisivo para que usuários adentrem ao universo das criptomoedas.

A inflação não é um fenômeno incomum, e não está restrito ao mercado financeiro e a quem investe, afeta diretamente a vida cotidiana de pessoas de diversas classes sociais e nichos profissionais.

Para driblar esse movimento mercadológico, muitos estão conhecendo e aderindo aos investimentos em criptoativos e criptomoedas para tentar minimizar os resultados negativos da inflação.

Neste artigo, mostramos que ter um portfólio de investimentos é uma grande estratégia contra a inflação, e pode te ajudar a driblá-la, mas é fundamental entender qual é o seu perfil de investidor e planejar-se de acordo para tomar as decisões mais acertadas possíveis. Confira a seguir. Boa leitura. 🙂

Como se proteger da inflação?

Normalmente, quando investidores observam a alta da inflação, costumam adotar a seguinte estratégia: diversificação de ativos. Além dos ativos reais, como imóveis, commodities ou metais preciosos, o investimento em criptoativos têm ajudado tanto investidores experientes quanto iniciantes a protegerem seu patrimônio (seja ele de qual tamanho for) contra a inflação.

A diversidade de investimentos ajuda a reduzir as possibilidades de perda, caso um classe de ativos sofra alguma queda brusca ou seja de alto risco. No caso dos criptoativos, é possível investir em diversos deles, sem precisar sair dessa categoria de investimentos. O Capitual, por exemplo, oferece um portfólio de 23 opções que podem ser acessados diretamente do app.

Em paralelo, os investidores mais experientes sempre buscam manter uma reserva de emergência para dar suporte financeiro em situações de eventuais elevações de preços em períodos de alta inflação.

A inflação é reflexo de algum índice de preços, como, por exemplo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ou pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). São indicadores que registram todas as variações dos preços de uma quantidade de bens e serviços em um determinado espaço de tempo (normalmente, o mais recente a partir do período inflacionário).

Fonte: Twitter @fernandoulrich

É um movimento de mercado influenciado por diversos fatores, como o aumento da demanda por bens e serviços, em contrapartida da escassez de oferta dos mesmos, aumento de custos de produção, a desvalorização de uma determinada moeda que impacta em um determinado setor da economia ou até mesmo a expansão da oferta monetária.

Como a inflação pode (na grande maioria dos casos) afetar negativamente a economia, minimizando o poder de compra da população, o que resultaria em queda nos investimentos de produção, maiores índices de desemprego e a freio no desenvolvimento econômico.

Isso posto, manter o controle dos movimentos inflacionários é uma grande preocupação de governos e bancos centrais ao redor do mundo. Além disso, também deve ser dos cidadãos que devem se preparar, dentro de suas realidades, a se protegerem em tempos de alta. Nesse contexto, o investimento em cripto pode ser uma escolha bastante acertada, já que são investimentos bastante democráticos e não requerem aportes muito altos.

Como as criptomoedas ajudam a se proteger da inflação?

Nesse cenário de diversificação de portfólio para a proteção contra a inflação, certas criptomoedas, como é o caso do Bitcoin, que têm oferta limitada (ou seja, não permite expansão da oferta monetária), são consideradas pelos especialistas como uma eficaz proteção contra as perdas dos períodos de inflação.

Isso se explica pois a inflação é geralmente resultado de um aumento excessivo da oferta monetária, desvalorizando a moeda corrente (ou uma moeda específica dentro de um mercado específico que impacta outros setores).

Apesar dessa ideia de que as criptomoedas, especialmente o Bitcoin, tendem a não sucumbir à lei da oferta e procura, ainda são consideradas um investimento de risco e alta e volatilidade. E é aí que uma boa estratégia faz toda a diferença e pode definir o sucesso ou não dos investimentos em períodos de altas da inflação.

Pesquise sobre as stablecoins

As stablecoins são também boas opções para pesquisar quando você quer ampliar seu portfólio de investimentos. É importante, sempre, verificar o white paper do projeto e entender o contexto de oferta do ativo.

As stablecoins figuram nesse cenário de forma bastante tranquila pois são lastreadas (sua valorização está atrelada a uma moeda fiduciária) em dólar americano ou euro.

Assim, são consideradas boas opções de proteção contra a inflação, já que seu preço é mais estável em comparação à volatilidade habitual das criptomoedas disponíveis no mercado.

Vale ressaltar que as stablecoins não são “só flores”. Elas também carregam riscos próprios, como todo e qualquer investimento, por isso, a necessidade de pesquisar minuciosamente cada projeto.

Além disso, vale pensar em investir em empresas que sejam resistentes à inflação, bem como fundos que busquem ações de proteção contra a inflação, como mais uma forma de proteger seus investimentos de alta inflacionária.

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