O investimento em criptomoedas ainda pode ser visto como algo inacessível para muitas pessoas. Mas não é! Por esse motivo, ao longo de mais de uma década do desenvolvimento dessa tecnologia, muitos mitos foram criados e permanecem no imaginário do grande público, ajudando a distanciar os usuários dessa que é vista como a economia do futuro.

Para sanar suas dúvidas sobre o tema, criamos esse artigo de forma mais dinâmica, em um formato de perguntas e respostas com os principais pontos que podem gerar essas ressalvas.

Se você é uma das pessoas que sempre quis saber mais sobre o mundo cripto, mas sempre ficava com medinho, a hora de entender mais sobre o assunto e mergulhar de vez nessa economia é essa!

A comercialização de criptomoedas é legalizada no Brasil?

Fato. Não é somente o Brasil que vê as potencialidades de uma economia baseada em criptoativos, inclusive, cada vez mais países emergentes estão buscando a criptoeconomia como alternativa para seus próprios sistemas econômicos voláteis.

No Brasil, não somente são legais as criptomoedas, mas também a Receita Federal as reconhece, elas têm obrigações tributárias e devem fazer parte das declarações de imposto de renda; além disso, estão incluídas na legislação referente a bens e direitos.

É possível hackear uma criptomoeda?

Mito. Porque violar o bloco onde o registro dessa criptomoeda foi feito seria muito complexo, caro e exigiria um heavy user, equipamentos, tempo e sistemas para “crackear” a blockchain, a tecnologia blockchain tenta impedir (ou minimizar ao máximo) a possibilidade de roubo.

A concepção da blockchain e sua cadeia de blocos, que funciona como um gigante registro público torna praticamente impossível falsificar e acessar os pormenores dessas movimentações.

Cada um desses blocos estão interligados por linhas de código ou os “nós”, fazendo com que a cadeia seja praticamente inviolável sem afetar todas as outras.

Além disso, os mineradores desempenham a função de verificar essas transações, ou seja, eles monitoram constantemente o sistema.

Entretanto, um ataque não é completamente impossível se forem encontradas falhas na segurança em algum ponto da cadeia. Há notícias sobre roubos e violações de segurança de exchanges e usuários, mas nunca na blockchain propriamente dita.

Os usuários também têm um papel fundamental na segurança de toda a rede, portanto, é essencial para todo o sistema que eles adotem boas práticas, como listamos nesse artigo.

É possível gerar mais moedas de uma mesma criptomoeda e evitar a escassez?

Fato. A criação de novas criptomoedas acontece pois elas estão estruturadas a partir de códigos abertos, contudo não é possível reproduzir uma mesma criptomoeda específica por conta do processo de verificação que depende do trabalho dos “mineradores” que validam a transação, como comentamos anteriormente, lembra? 

É justamente essa parte do processo que confere força a este tipo de moeda. A segurança da rede permite às negociações e o armazenamento das criptomoedas e o acesso aos milhões de usuários em diversas partes do mundo.

Dessa forma, a criação de novas criptomoedas é sim possível, mas replicar uma mesma, não é. Uma analogia que se encaixa bem é a criação de novas cédulas no Banco Central, as quais possuem numeração individual e não devem sofrer clonagem.

A Blockchain é realmente segura?

Fato. As transações com criptomoedas dependem da validação dos membros da rede, o que impossibilita o envio duplicado de uma mesma moeda para dois usuários diferentes.

Mesmo que um minerador queira tirar proveito de alguma falha de segurança, os outros usuários identificam isso e rejeitam novos blocos e validações.

Além disso, a cada validação que um minerador faz, mais segura a movimentação. Lembrando que cada transação corresponde a um valor e cada uma leva um tempo de validação justamente por isso,

As movimentações com criptomoedas podem ser canceladas?

Mito. As transações feitas com criptomoedas são irreversíveis. Sendo assim, a melhor coisa é pensar bastante antes de fazer uma negociação.

Preste atenção aos dados envolvidos e, até que a validação seja realizada, o valor não deve ser realizado.

Mesmo assim, depois de um certo ponto do processo, a operação não pode mais ser desfeita. 

Ao contrário das transferências bancárias ou pagamentos com cartões de crédito, em que os valores podem ser devolvidos à conta do usuário em caso de necessidade, as negociações com criptomoedas não disponibilizam essa opção. Depois de realizarem a transação, esta não pode ser anulada ou estornada.

Criptomoedas facilitam a lavagem de dinheiro?

Mito. A ideia de que as movimentações com criptomoedas são anônimas favorece a percepção de que ela facilita atos ilícitos. Mas calma! Vamos por partes. Ainda que seja feita de forma anônima, elas podem ser rastreadas, ou seja, não estão sem monitoramento. 

Sendo assim, é possível descobrir os usuários a partir das informações de IP, que são uma espécie de endereço do computador de onde a transação é proveniente.

Outra forma de manter esses dados sob monitoramento é através das exchanges, que precisam de identificação dos usuários. 

Esses mecanismos colaboram na prevenção da lavagem de dinheiro e uso ilícito de recursos.

Criptomoedas não têm lastro (valor)

Mito. Uma das maiores críticas quando o assunto são as criptomoedas é que elas não têm valor como as ações ou moedas fiduciárias.

O lastro de uma ação é o valor da empresa; do ouro é a pureza; e, no caso das moedas fiduciárias, decretos de confiança emitido pelos governos (segurança que a moeda representa dentro dos mercados econômicos mundiais). Ele nada mais é que uma garantia que subsidia um ativo.

O lastro das criptomoedas é o processo de validação, o qual garante a realização segura das transações.

O Governo pode “derrubar” as criptomoedas?

Mito. Por estarem estruturadas em sistemas descentralizados, as criptomoedas estão resguardadas. Nenhum governo tem poderes para “derrubar” a rede que sustenta as movimentações com criptoativos.

Inclusive, eles protegem contra “delisgamentos de rede” e evitam a manipulação indiscriminada dos seus investimentos em criptomoedas, já que o sistema de validação envolve usuários de todo o mundo por meio da tecnologia blockchain.

A única intervenção que os Estados podem fazer é no que diz respeito à comercialização com base em valores fiduciários como os reais e os dólares, por exemplo.

Dá para ganhar dinheiro rápido e fácil investindo em criptomoedas?

Mito. Inclusive, tenha muito cuidado com as promessas de ganhos mirabolantes. Isso não existe. Assim como ações e metais preciosos, as criptomoedas são consideradas um investimento de risco, e seus lucros dependem de várias variáveis de mercado.

Nesse contexto, podem aparecer propostas “imperdíveis” de ganhos com cripto. Cuidado, pois normalmente tratam-se de esquemas de pirâmides financeiras

A oferta é de remuneração altamente atrativa, o que faz com que os usuários se interessem. Por não ser um sistema sólido e confiável, após um tempo ele “quebra”, deixando os investidores com prejuízos altíssimos.

Trade, mineração e investimentos são algumas das formas possíveis de lucro com criptomoedas, mas são métodos que não oferecem nenhuma garantia de lucro imediato e exorbitante. É necessário estudo sobre investimentos e tempo para conseguir resultados satisfatórios.

É fácil comprar criptomoedas?

Fato. Ao contrário do que a maioria das pessoas acha, adquirir criptomoedas é um investimento acessível. É possível comprar frações de Bitcoins, por exemplo, a R$1.

Com apenas R$1 em sua CapConta no app Capitual, você já consegue fazer a conversão para a carteira (CapWallet) de criptoativos da sua escolha, como converter BRL (reais) para Bitcoin.

Se quiser, também é possível fazer movimentações entre suas CapWallets, entre Bitcoin e Ethereum, por exemplo.

O app Capitual possui um recurso de conversão quase que instantânea, o que facilita demais suas movimentações e o acompanhamento dos seus investimentos. Você pode personalizar suas carteiras e manter controle total sobre seus rendimentos. 

Dessa maneira, todo o processo de negociação dos seus criptoativos é muito mais simples e ágil, e você nem precisa sair do app Capitual.

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