O último Boletim Focus trouxe à tona a crescente preocupação ao observar como se a aumenta expectativa de inflação. Desse modo, economistas e analistas consultados pelo Banco Central revisaram para cima as estimativas para o encerramento de 2023, agora fixadas em 4,90% – um aumento em relação aos 4,84% da semana anterior. Ainda assim, existe a possibilidade de novos ajustes nas previsões conforme os índices de preços absorvam os efeitos do recente reajuste nos combustíveis no país.
Expectativas de Inflação Futura

No horizonte dos próximos anos, as perspectivas permanecem quase estáveis, já que se aumenta a expectativa da inflação projetada para 2024 em 3,86%, e índices de 3,50% para 2025 e 2026. Paralelamente, as estimativas de crescimento econômico também têm seu lugar na análise, mantendo-se em 2,29% para o presente ano. Para 2024, contudo, houve um leve aumento na projeção, passando de 1,30% para 1,33%.
Protegendo-se Contra a Inflação
Nesse contexto, é crucial considerar alternativas que possam oferecer proteção e até mesmo ganhos diante da crescente expectativa de inflação. A exposição a ativos desvinculados da moeda nacional, como o Bitcoin, ganha relevância. A natureza descentralizada e a limitação de oferta da criptomoeda tornam-na potencialmente resistente às pressões inflacionárias que podem afetar moedas tradicionais.
O Banco Central, ciente desses desafios, mantém a estimativa para a Selic inalterada nesta semana, fixada em 11,75% para o final de 2023. Essa medida visa equilibrar a política monetária em meio ao cenário complexo. Vale lembrar que o Copom (Comitê de Política Monetária) ainda tem reuniões agendadas ao longo do ano, deixando aberta a possibilidade de ajustes na taxa básica de juros.
Em conclusão, a revisão das expectativas de inflação no Boletim Focus realça a importância de uma abordagem diversificada para proteção patrimonial. Em um contexto onde ativos como o Bitcoin oferecem alternativas de resguardo contra a volatilidade econômica, explorar tais oportunidades pode ser crucial para a preservação do poder de compra e para mitigar os efeitos da inflação crescente.