Guia Capitual sobre o mercado financeiro
Com a popularização dos investimentos e do mercado financeiro como um todo, mais e mais pessoas estão buscando informações sobre esses assuntos. O interesse nos temas pode ser atribuído ao retorno atrativo que essas atividades vêm apresentando nos últimos anos.
Apesar de mais informações disponíveis sobre, não quer dizer que seja fácil entender como funcionam, qual é a melhor opção de investimento para a sua realidade e quando investir.
Para te ajudar a entender melhor esse sistema, criamos o Guia Capitual sobre o Mercado Financeiro. Nele vamos falar sobre tipos de mercado, os mais rentáveis e como funcionam, para te dar um panorama amplo sobre o tema e para que você consiga tomar as melhores decisões dentro desse universo.
Nesse artigo você verá:
- Principais dúvidas sobre o Mercado Financeiro
- Qual é a função do Mercado Financeiro?
- Como funciona o Mercado Financeiro?
3.1. Instituições do Mercado Financeiro
3.1.1. Banco Central
3.1.2. Comissão de Valores Mobiliários - Como investir no Mercado Financeiro?
- Quais são os principais mercados?
5.1. Mercado de Ações
5.2. Mercado de Obrigações
5.3. Mercado de Derivativos
5.4. Mercado de Balcão - Mercado de Capitais
6.1. Mercado de Renda Variável
6.2. Ações na Bolsa de Valores
6.3. Fundos Imobiliários
6.4. Opções - Mercado de Renda Fixa
7.1. CDB
7.2. Tesouro Direto
7.3. LCI e LCA
7.4. CRI e CRA
7.5. Letra de Câmbio
7.6. Debêntures
7.7. Poupança - Mercado de Câmbio
- Mercados Futuros
- Mercado de Criptoativos
Principais dúvidas sobre o mercado financeiro
Se você ouviu falar sobre os lucros que o mercado de investimentos vem oferecendo, se interessou e quer começar a investir, chegou no lugar certo.
Grande parte dos que querem começar algum tipo de investimento têm dúvidas sobre como fazer isso, desde como começar a quais investimentos rendem mais.
Antes de mais nada, você precisa entender como o mercado financeiro funciona e quais são os tipos de negociação permitidas.
Primeiramente, é necessário entender o conceito fundamental: mercado financeiro. No cenário da economia, ele é o pano de fundo onde as negociações de ativos diversos são realizadas.
Os mercados financeiros variam de acordo com cada país e isso reflete em diferenças entre si, pois atende às necessidades econômicas de cada Estado levando em conta valores de moeda, produtos que sustentam a economia interna, exportações e etc.
Por exemplo, mesmo que você ainda não seja um grande conhecedor sobre o mercado financeiro, com certeza já ouviu falar sobre a Bolsa de Valores de Nova York.
Ela reúne mercados cambiais e forma um dos maiores conglomerados financeiros do mundo, pois opera através de fatores internos (economia dos Estados Unidos) e externos (guerras, por exemplo, impactam nesse contexto).
No Brasil, temos a B3 - Bolsa de Valores de São Paulo que funciona basicamente da mesma forma, tendo o Ibovespa como índice principal de referência.
Qual a função do mercado financeiro?
A principal função do mercado financeiro, em linhas gerais, é facilitar o relacionamento entre os credores e os captadores, ou seja, que precisa de recursos e quem tem para investir.
Diferentemente de uma loja comum, por exemplo, nessa relação existem duas partes atuantes: os credores (ou investidores) que fornecem o capital para um determinado fim, e os captadores (ou mutuários) que se utilizam dos recursos conseguidos em troca de juros ou parte dos lucros do negócio com os novos acionistas.
Para que essas negociações aconteçam, também atuam nesse ecossistema as instituições financeiras, além de órgãos reguladores dessas atividades. Nessa relação é possível:
- Transferir títulos;
- Comercializar moedas;
- Captar e investir recursos.
Ou seja, o mercado financeiro está baseado nos seguintes pilares: investidores, mutuários, entidades financeiras e reguladoras.
O mercado financeiro é uma importantíssima engrenagem da economia de um país, pois aproxima investidores de tomadores de recursos que movimentam indústrias e empresas de diversos segmentos.
Em economias de livre mercado, toda essa interação acontece sem intervenção do Estado.
Como funciona o mercado financeiro?
Após entender como esse relacionamento está estruturado, saiba que no momento da negociação propriamente dita, não é necessário contato direto entre as partes, já que uma instituição financeira é quem intermedia o processo.
Para você entender melhor: um valor investido em renda fixa será usado por um empresário como capital de giro. Então, nesse cenário, o banco vai atuar como um intermediário que concede o empréstimo.
Instituições do mercado financeiro
Essas transações precisam ser regulamentadas para que sejam efetivamente seguras, portanto, é fundamental a existência de instituições de credibilidade que cumpram esse papel.
No Brasil, temos o Banco Central (Bacen) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) - uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia do Brasil com poderes de disciplinar, normalizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado.
Banco Central
O Banco Central ou Bacen é a instituição reguladora de todo o volume de dinheiro e de crédito que circula na economia brasileira e age para garantir a estabilidade do poder de compra da moeda nacional, o real.
Tem ainda a competência de fiscalizar e regular o funcionamento de outras instituições financeiras que atuam dentro do território nacional, executando políticas monetárias, emitindo papel moeda e garantindo o equilíbrio do mercado financeiro.
Comissão de Valores Mobiliários
A CMV tem como missão desenvolver, regular e fiscalizar o Mercado de Valores Mobiliários, na captação de recursos para as empresas, protegendo o interesse dos investidores e assegurando a divulgação das informações sobre os emissores e dos valores mobiliários.
A CVM também fiscaliza certas operações como ações, por exemplo, para que as fraudes sejam minimizadas, garantindo a segurança das transações financeiras. Ela trabalha diretamente com:
- Bolsa de valores;
- Fundos de investimento;
- Corretoras;
- Sociedades Anônimas de Capital Aberto.
Como investir no mercado financeiro?
Para quem está interessado em começar algum tipo de investimento, as opções são variadas. Mas, primeiramente, é necessário ter um valor disponível fora das suas despesas mensais, ou seja, um tipo de reserva.
A partir desse montante você deve pesquisar quais são os ativos que permitem investimento com o valor disponível e criar um plano de investimento.
Renda fixa, renda variável ou um mix desses tipos de investimentos são alguns exemplos em que o aporte inicial não precisa ser alto.
Quais são os principais mercados?
No Brasil, o mercado financeiro tem quatro subdivisões:
Mercado de Ações
É onde os investidores negociam participações como sócios em empresas de capital aberto através da home broker, principal meio de acesso à bolsa de valores, onde é possível negociar ativos, como as ações, de qualquer lugar do mundo, dependendo apenas de acesso à internet.
Ao investir nesse segmento, você adquire um lote na Bolsa ou produtos como LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio).
Mercado de Obrigações
A obrigação é um título de crédito que dá ao titular o direito de receber juros proporcionais periodicamente e, em uma data preestabelecida, o reembolso do capital investido.
Exemplo: ao investir no Mercado de Ações, compramos parte de uma empresa e passamos a atuar como acionistas. No caso do Mercado de Obrigações, quando realizamos algum investimento, estamos emprestando dinheiro.
Sendo assim, também é conhecido como mercado de dívida ou crédito, pois os investidores compram títulos de dívida de empresas ou títulos do Tesouro Direto.
Esse tipo de investimento tem papel estratégico na economia, pois permite a negociação de recursos para a capitalização das empresas.
Mercado de Derivativos
Derivativos são contratos cujo valor depende de um outro ativo, taxa de referência ou índice.
Esse ativo pode ser físico (café, ouro, etc.) ou financeiro (ações, taxas de juros, etc.); e/ou negociado à vista ou não (é possível construir um derivativo com base em outro derivativo).
São classificados como contratos a termo, futuros, opções de compra e venda, operações de swaps e etc., cada com características específicas.
Mercado de Balcão
O Mercado de Balcão, também conhecido como OTC, é o ambiente onde ocorrem operações que não estão registradas na Bolsa de Valores.
O registro das transações nessa modalidade é feito por instituições específicas, como a Bolsa de Nova York.
Principais características:
- Não existe um espaço físico para negociações;
- Registros de transações flexíveis;
- Negociação de ativos que não estão habilitados em Bolsa.
Mercado de Capitais
Entende-se como um sistema de distribuição de valores mobiliários que oferece liquidez (capacidade de conversão de um bem em dinheiro) aos títulos de empresas para viabilizar todo o processo de capitalização.
É composto por bolsas de valores, sociedades corretoras e outras.
Dentro do mercado de capitais brasileiro há uma divisão dos investimentos em duas categorias: renda fixa e renda variável.
Na modalidade de renda fixa são feitos investimentos com rentabilidade mais estável e pré-definida.
No caso dos investimentos com rentabilidade variável, como é o caso da Bolsa de Valores, estão as ações, opções e derivativos.
Mercado de Renda Variável
Nos investimentos com renda variável, o investidor precisa ter em mente que vai assumir um certo risco, pois não pode prever a rentabilidade que esse valor terá no momento da aplicação.
Como não há uma garantia da performance positiva dos recursos investidos, há sempre a possibilidade de lucro ou prejuízo.
Levando em conta essas variáveis, investimentos nessa modalidade requerem uma avaliação criteriosa de todos os riscos envolvidos e você não deve se deixar levar por promessas de retorno fácil do valor investido.
Ações na Bolsa de Valores
Primeiramente entenda que: ações são frações que compõem o capital social de uma empresa ou unidades de títulos emitidas por sociedades anônimas, as SAs.
Isso posto, quando as ações são emitidas por companhias abertas ou assemelhadas, são negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balcão.
Sendo as ações são partes que compõem uma empresa, ao adquiri-las, os investidores passam a ser sócios dela, o que confere alguns direitos como acesso aos dividendos, caso o patrimônio se valorize.
Os valores das ações são flutuantes, ou seja, podem descer, subir ou ficarem estagnados. Tudo vai depender do desempenho da empresa propriamente dito, dentro do mercado em que ela atua.
Caso uma empresa de tecnologia esteja performando muito bem em arrecadação, os valores de suas ações podem ser mais altos do que de uma, do mesmo segmento, que não apresente números tão bons.
Para comprar esses títulos, é importante avaliar previamente informações que possam impactar no sucesso ou fracasso da empresa que oferece as ações.
Estudar o mercado em que ela está inserida e todas as informações disponíveis sobre as projeções da empresa, se possível, são uma boa forma de tomar decisões mais acertadas e minimizar riscos para o seu investimento.
Fundos Imobiliários
Os Fundos de Investimento Imobiliários (FII), dão aporte para ativos imobiliários e são divididos em duas modalidades: Fundos de Tijolo, trata de incremento em imóveis e que tem como retorno a venda das unidades ou a locação.
Já os Fundos de Papel, preveem o investimento em títulos como LCI (Letras de Crédito Imobiliário), LCA (Letras de Crédito de Agronegócio) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
Nesses dois casos, o investidor opta por negociar produtos de renda variável, já que o mercado imobiliário tem grande oscilação.
Opções
Opções são contratos que negociam o direito de compra e venda de um lote de ações por um preço fixo. Assim, a aquisição delas permite a execução da compra ou venda, mas não há uma obrigatoriedade nisso.
É uma alternativa de investimento utilizada como instrumento para proteção de investimentos ou hedge - uma espécie de cobertura para proteger operações financeiras contra o risco de grandes variações de preço de um ativo específico.
A hedge é uma operação que minimiza e até mesmo elimina o risco com a variação de preços.
O mercado de opções e derivativos apresenta riscos maiores, por isso, esse tipo de investimento é indicado apenas para quem já tem experiência prévia com o mercado.
Mercado de Renda Fixa
Os investimentos em renda fixa são considerados mais seguros, pois há possibilidade de prever como o mercado vai se comportar.
CDB
O Certificado de Depósito Bancário, ou CBD, está atrelado a títulos de dívida de instituições bancárias.
Assim como as aplicações de renda fixa, no CDB existe um prazo definido para a realização do investimento. Ao atingir esse prazo, o valor investido é devolvido com o acréscimo de juros.
Investimentos em CDB são viabilizados pelo Fundo Garantidor de Crédito, ou FGC, instituição privada que protege o investimento dos clientes bancários.
Isso significa que, caso o banco ou a corretora quebrem ou peçam falência, valores específicos têm um tipo de “seguro” para oferecer mais garantias aos investidores.
Tesouro Direto
É considerado um dos investimentos mais seguros e mais flexíveis do mercado brasileira, podendo ser iniciados com R$ 30 em papéis pré e pós-fixados.
As compras dos títulos podem ser feitas pela internet, de forma bastante simplificada. Investimentos em Tesouro Direto são um dos mais indicados para pessoas iniciantes.
LCI e LCA
Já até mencionamos essas siglas acima quando falamos de Fundos Imobiliários, mas aqui, vamos aprofundar um pouco mais para que você entenda como são feitos os investimentos nessa modalidade e como ela impacta outras.
Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras.
Ambos têm como objetivo principal financiar dois segmentos econômicos: créditos imobiliários e o agronegócio. Obedecendo, normalmente, o CDI. O investimento é isento de imposto de renda, entretanto apresenta baixa liquidez.
Caso o investidor queira fazer o resgate de valores, precisa respeitar um prazo que varia entre seis meses e um ano, portanto, é mais apropriado para pessoas que não têm pressa em reaver esses valores.
CRI e CRA
Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) têm características parecidas às do LCI e LCA. A diferença é que a emissão é feita por companhias de seguros e não por instituições bancárias.
Dessa forma, essas modalidades podem oferecer mais riscos. Em contrapartida, possuem rentabilidade maior. Indicados para aplicações de longo prazo, os títulos estão disponíveis nas categorias prefixado ou pós-fixado.
Letra de Câmbio
A Letra de Câmbio é um título de renda fixa emitido por empresas financeiras. Em geral, os rendimentos são superiores a outras categorias, pois são emitidos por empresas de menor porte.
O imposto de renda relacionado às Letras de câmbio segue a tabela regressiva (forma de tributação que determina o percentual de Imposto de Renda sobre uma aplicação financeira. Trata-se de um formato de cobrança decrescente, cuja alíquota reduz conforme a sua renda aumenta).
Debêntures
Debêntures são títulos emitidos por Sociedades Anônimas. O risco dessa modalidade de investimento é maior.
Esse tipo de aplicação não está protegido pelo FGC. Em contrapartida, o investidor dessa pode ter rentabilidade maior.
Poupança
Uma das mais tradicionais formas de investimento dos brasileiros é a caderneta de poupança que tem como um dos maiores atrativos a liquidez diária, além de isenção de imposto de renda.
Mesmo oferecendo certa segurança, a caderneta de poupança tem rendimento baixo (menor do que a inflação vigente) se comparado a outras aplicações.
Mercado de Câmbio
O câmbio é uma outra subdivisão dentro do mercado financeiro. Nele, são realizadas negociações entre duas moedas diferentes.
Ou seja, o funcionamento do mercado de câmbio se dá pela compra e venda entre moedas com valores relacionais: dólar por reais, por exemplo.
A diferença paga para a conversão de uma moeda estrangeira para uma moeda nacional leva o nome de taxa de câmbio.
No Brasil, e na maior parte dos outros países, essa taxa é flutuante com valor estabelecido pela negociação entre compradores e vendedores.
As operações são realizadas em instituições diversas como bancos, casas de câmbio, corretoras e agências de turismo.
Além do comércio da moeda em espécie, o investidor também pode atuar nessa área de três formas:
- Fundos cambiais: recomendados para quem quer ter uma certa proteção do capital. Com esses fundos, é possível garantir o poder de compra dos valores investidos;
- Minicontrato de câmbio: é um tipo de derivativo, ou seja, um acordo de negociação da moeda para um período no futuro. Em outras palavras, os minicontratos funcionam como projeção em que o investidor tenta prever quanto a moeda pode valer algum tempo para frente;
- Operação Forex: sigla para Foreign Exchange Market, um mercado de especulação onde os investidores negociam as moedas de forma eletrônica. Porém, no Brasil não existem corretoras autorizadas para operar esse mercado, mas é possível atuar nele seguindo trâmites legais para investimento no exterior.
Mercados Futuros
É o ambiente do mercado financeiro com negociações que serão realizadas apenas no futuro. Os produtos negociados nesse contexto são:
- Commodities (milho, café, boi gordo);
- Moedas;
- Índices (Ibovespa).
Os contratos são negociados de forma parcial e não pelo valor global, o que aumenta a possibilidade de participação de investidores.
Além disso, não existe entrega de produto. O que se compra, de fato, é o direito sobre a variação de valor sobre ele.
Assim como vimos acima com os títulos de investimento e o mercado de ações, nas negociações de mercado futuro, o ativo muda de preço conforme a oferta e a procura.
Veja outras características do Mercado Futuro:
- Contratos têm ajustes diários;
- Alta liquidez;
- Ativos podem ser negociados a qualquer instante;
- Negociação ocorre apenas na Bolsa.
Os valores negociados são chamados de preços futuros à data do vencimento. Esse preço futuro é equivalente ao preço à vista somado aos custos da mercadoria até a data de vencimento do contrato.
Esse é um tipo de mercado que apresenta ótimas oportunidades. Por outro lado, também apresenta riscos. Por conta disso, a indicação é apenas para investidores mais experientes e familiarizados com mercados financeiros em geral.
No Mercado Futuro, os produtos são negociados em lotes mínimos e é necessário ter uma espécie de caução para que o investidor demonstre ter capacidade de arcar com as oscilações do mercado.
Mercado de Criptoativos
O Mercado Cripto compreende todo um sistema de pagamentos digitais que não depende de bancos para confirmação das transações. É considerado o futuro da economia mundial.
É um sistema baseado na tecnologia blockchain que permite que qualquer pessoa envie e receba pagamentos de qualquer lugar.
Os pagamentos em criptomoeda existem como entradas digitais em um banco de dados online que descreve transações específicas.
Ou seja, quando você transfere fundos de criptomoeda, as transações são registradas em um livro contábil público, armazenando as criptomoedas em uma carteira digital.
A criptomoeda tem esse nome porque utiliza criptografia para confirmar as transações, um sistema de codificação avançada que armazena e transmite os dados entre as carteiras e os livros contábeis públicos com segurança e proteção.
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Ailton Filho
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