Mesmo que muitos conteúdos mostrem staking e farming como coisas parecidas, não são. Confira no texto como cada método se aplica aos investimento em cripto.

Staking e Farming: entenda as diferenças

CapExplain Jan 18, 2023

Muitos investidores podem achar que a yield farming e o staking são a mesma coisa, já que muitos conteúdos podem usar os termos de forma errônea na internet e em outras fontes de pesquisa, mas, o fato é que os dois configuram metodologias diferentes para a geração de uma renda passiva com criptoativos.

Diferentemente do trading de criptoativos, a yield farming em DeFi é descrito como um processo mais seguro com tendência de ser mais lucrativo para os usuários. Já o staking de criptomoedas é uma das maneiras mais seguras de gerar uma renda passiva em investimentos em cripto.

A diferença principal entre os dois é que na yield farming é exigido que os usuários depositem fundos em criptos nas plataformas DeFi. Já o staking permite que os investidores usem seus fundos para dar uma espécie de subsídio à blockchain, colaborando para a validação das transações na rede.

Mas você deve estar se perguntando como esses dois conceitos podem impactar em seus investimentos, por isso, decidimos colocar nesse texto tudo o que você precisa saber sobre staking e farming. Continue com a gente até o final! ;)

Nesse texto você encontra:

1. O que é staking?
2. Conheça as principais criptomoedas para staking
3. O que é farming?
4. Quais são os melhores yield farms?
5. Farming e staking: qual a melhor opção?

O que é staking?

Em linhas gerais, o staking bloqueia os fundos do investidor em criptomoedas. Dessa forma, requer que haja um valor disponível previamente, como se fosse um pool de liquidez. Nesse sentido, o staking ajuda a proteger a rede e gera renda passiva para os investidores.

O staking é considerado um processo fácil, já que pode ser realizado a partir de qualquer criptomoeda com valor de mercado relevante.

É importante ressaltar que somente criptomoedas nativas de um mecanismo de consenso de proof-of-stake (PoS) podem ser usadas para staking. O Bitcoin, por exemplo, pertence a uma blockchain PoW (proof-of-work) e não pode ser usado para stake, já a Ethereum sim. É possível se tornar um validador caso você tenha 32 ETH e o conhecimento técnico para configurar um nó validador.

Algumas das formas de fazer staking de criptomoedas são:

  • A partir de uma carteira;
  • Através de uma exchange que negocie criptoativos;
  • Participando de um pool de staking;
  • Como validador.

Cada criptoativo pode atender a métodos diferentes de staking, dessa forma, é importante pesquisar o projeto de cada criptomoeda.

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Conheça as principais criptomoedas para staking

Os processos de staking bem como o espaço DeFi continuam a crescer, já que as plataformas permitem que os investidores regulares potencializem seus ganhos e obtenham uma renda passiva mais satisfatória.

Para que uma rede de blockchain seja lucrativa, é necessário ter uma equipe ativa de desenvolvedores e a plataforma precisa registrar as requisições.

Ou seja, quanto mais investidores, mais crescimento para a rede, criando um ciclo virtuoso. Veja as criptomoedas mais comuns em staking:

  • Ethereum
  • Cardano
  • Polygon

O que é farming?

O conceito de yield farming (ou apenas farming) é mais recente do que o de staking. Está relacionado à capacidade de planejamento e escolha de tokens que um investidor vai emprestar e com qual plataforma ele vai negociar.

Os detentores de criptomoedas podem fazer empréstimo de seus fundos através de pools de liquidez, e pode lucrar com isso.

O processo de farming ou “cultivo de tokens” depende do depósito de fundos em alguma plataforma de empréstimo para recebimento em forma de APY e de um token que pode, inclusive, ser “reutilizado” no processo de yield farming.

Caso o usuário prefira usar uma DEX, é preciso disponibilizar um par de moedas, respeitando os requisitos dos pools de liquidez disponíveis, já que cada provedor de liquidez recebe um percentual proporcional ao valor disponibilizado.

A receita passiva dos farmers é proveniente da taxa de juros que o tomador do empréstimo paga ou através dos usuários da carteira de liquidez, no caso de DEXs.

A yield farming pode ser considerada uma transação mais confiável do que o trading de criptoativos pois os ganhos são vistos como mais livres de risco por conta de stablecoins.

Quais são os melhores yield farms?

Assim como em outros mecanismos de suporte, os farmers apóiam esse sistema pois recebem incentivos para isso.

Assim, é possível dizer que as melhores yield farmings são as que são mais seguras e oferecem rendimentos mais atrativos para os investidores do ponto de vista do custo benefício.

Cada blockchain tem diversas yield farmings, cada uma com condições específicas, a escolha vai variar de acordo com o objetivo de cada investidor. Alguns preferem comprar os fundos para serem farmers, enquanto outros buscam as melhores yield farmings para os ativos que já têm.

Atualmente, as quatro yield farmings mais populares são:

  • Ethereum
  • Polygon
  • Binance Smart Chain (BSC)
  • Fantom

Farming e staking: qual a melhor opção?

Apesar das semelhanças, yield farming e staking são métodos excelentes para a geração de renda passiva, se o investidor dominar essas particularidades.

Em resumo, a escolha da melhor opção de renda passiva com suas criptomoedas pode estar entre a yield farming e o staking, dependendo, sempre, do nível de conhecimento  que você tiver sobre o investimento em cripto.

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Até a próxima e #GoCapitual.


O Conteúdo deste Blog está disponível para fins meramente informativos e educacionais. Os artigos postados não constituem e não devem ser encarados, em nenhuma hipótese, como qualquer aconselhamento ou recomendação de investimento, tampouco como garantia de resultados ou rentabilidades em investimentos de qualquer natureza.

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Joanna Medeiros

Jornalista, produtora de conteúdo digital, MBA em Marketing e Comunicação. Acompanhando o mercado financeiro mudar através dos "olhos" da Capitual.